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Maternidade x Carreira

Por Vanessa Pummer - 10 de Março de 2021


A cat looking at a window

O DILEMA DE QUASE TODA MULHER

“No sentimento mais oculto, a dúvida sobre parar ou não de trabalhar.”

Olá Meninas, hoje vou falar de um assunto que para mim sempre foi um dilema, esse texto será mais pessoal, vou trazer minhas próprias reflexões sobre o tema.


Mulher maravilha

Desde minha primeira formação, sempre pensei em como gerir a carreira X maternidade, já que sonhava em ser mãe. Optei por ser empreendedora e empresária, pensando na flexibilidade de horário, puro engano.

Após meu casamento, por ironia do destino levei 4 anos para engravidar. Antes disso havia percorrido na minha própria empresa e trabalhado com meu pai e marido. Quando engravidei da minha filha, estava em uma sociedade, com um escritório montado e com uma agenda cheia de clientes.

Foram 4 anos de luta ao meio de tratamentos para engravidar, mas de forma milagrosa, engravidei de forma natural e no momento só pensava em parar de trabalhar e foi aí que tomei uma decisão bem complicada, encerrar a sociedade e focar na maternidade. Mesmo assim, ainda tive conclusões de trabalhos que ficaram sob minha responsabilidade. Somente uma cliente, por atraso da entrega de seu apartamento, ficou para a época do nascimento da minha filha. Tive que ouvir dessa cliente advogada que não era justo eu ter engravidado e ficou uma situação chata, pois ela não via com bons olhos a minha gravidez e ainda tendo que colocar a assistente no meu lugar. Quando minha filha nasceu, só tinha essa cliente para concluir o contrato. Lembro que em uma reunião com ela, tive que levar minha filha de 3 meses para poder amamentar e no meio da reunião, vi que isso havia incomodado minha cliente. Eu só pensava, um dia ela vai ser mãe e com certeza pensará o quanto foi injusta comigo.


Após 3 meses, retomei como autônoma e quando minha filha estava com 10 meses montei uma empresa, conforme tudo estava fluindo profissionalmente. Então conseguia me dividir, mas olhando as fotos de quando ela era bebê, ela estava no meu colo ou na cama comigo e eu sempre no notebook. Minha mãe e contou uma vez que as brincadeiras dela era ela segurando uma bolsa com um celular de brinquedo, colocando um salto alto falando que ia trabalhar como a mamãe.


A empresa cresceu em nível exponencial e me vi tendo um principio de infarto quando minha filha tinha 2 anos. Foi aí que repensei minha carreira e sai da empresa, deixando a minha parte para a sócia na época. Voltei a ser autônoma e diminui meu ritmo de trabalho. Nisso minha filha foi crescendo e eu sempre dando prioridade em trabalhos que pudesse ter equílibrio na minha vida familiar.


Às vezes penso se eu tivesse feito carreira corporativa, se na época que eu estava grávida, teria a tal licença-maternidade e poderia ter curtido com mais tranquilidade esse momento, mas tudo tem um peso e uma balança, porque eu posso me dar o luxo de sempre estar presente na vida da minha filha, levar e buscar na escola, levá-la para o vôlei, temos momento mãe e filha...


O que posso dizer que não há uma receita certa, o importante é estar em paz e em equílibrio com as escolhas, buscar uma profissão que possa ter essa liberdade em ser mãe e profissional. Ser mulher é ser uma multipotencial. Uma mulher maravilha...aquela que é mãe, profissional, dona de casa, esposa e ser mulher em toda sua essência.


Meninas, espero que tenham gostado, até a próxima!!!






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Olá, que bom ver você por aqui!

Vanessa Pummer é mãe, casada, ativista quântica, multipotencial que ajuda mulheres e empresárias a conquistar seus sonhos pessoais e profissionais.

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